Mercado de Ações dos EUA no Vermelho: Futuros em Forte Queda
Os contratos futuros dos principais índices de ações dos Estados Unidos despencaram. Os contratos E-mini do S&P 500 caíram 218 pontos, ou 4,27%, levando o índice para 4.892,25. Os outros principais índices seguiram o mesmo padrão: os futuros do Dow E-mini recuaram 1.524 pontos (queda de 3,96%) e os do Nasdaq 100 caíram 804 pontos, ou 4,58%.
Setor Bancário Europeu sob Pressão: Urso à Vista
As ações dos maiores bancos da Europa continuam em queda livre. O índice do setor bancário europeu (SX7P) caiu 4,8% nesta segunda-feira e já acumula uma queda superior a 20% desde seu último pico — o que sinaliza uma entrada oficial em mercado de baixa (bear market).
Terceiro Dia de Vendas: Investidores Fogem do Risco
O pessimismo vem crescendo há três sessões consecutivas, alimentado pelas novas medidas tarifárias agressivas do governo Trump, que despertaram temores de uma guerra comercial em larga escala e de uma possível recessão global iminente.
Somando as perdas recentes, o índice bancário europeu recuou mais de 18% apenas nesta segunda-feira.
Bancos Europeus Sofrem: Quedas de 9% a 10% em Um Dia
Entre os mais atingidos estão bancos da Alemanha e da França. As ações do Commerzbank e do Deutsche Bank desvalorizaram entre 9% e 10%. Os franceses Crédit Agricole, Société Générale e BNP Paribas também sofreram perdas semelhantes.
Reino Unido e Ásia Também Entram na Zona de Turbulência
As instituições financeiras britânicas também sentiram o baque: as ações do Barclays caíram 9% e as do HSBC perderam cerca de 5% do seu valor. O impacto se espalhou para a Ásia, onde o índice bancário japonês caiu impressionantes 17%, indicando uma fuga em massa dos investidores do setor bancário.
Mercados Asiáticos em Alerta: Apostas no Pior Cenário
Os mercados acionários da Ásia começaram a semana em forte queda. O motivo: o discurso rígido do presidente dos EUA, Donald Trump, que não deu sinais de recuar em sua política tarifária agressiva. Com o risco de recessão crescendo, os participantes do mercado passaram a apostar que o Federal Reserve terá que iniciar um ciclo de cortes de juros já em maio.
Sinais dos Futuros: Fed Pode Cortar Juros Cinco Vezes
Os mercados de derivativos reagiram rapidamente à nova onda de incertezas: as expectativas atuais já precificam quase cinco cortes trimestrais de juros em um ano. Isso provocou uma queda acentuada nos rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA e pressionou o dólar, tradicionalmente considerado um porto seguro.
Retórica Agressiva de Trump Aumenta o Pânico
O estopim foi uma declaração de Trump a jornalistas, afirmando que os investidores precisam "engolir o remédio amargo", pois não haverá concessões à China até que os EUA obtenham uma solução para o desequilíbrio comercial. Em resposta, Pequim sinalizou que retaliará — e os mercados reagiram com uma queda acentuada.
Apostando na Terapia de Choque: A Estratégia Pode Sair Cara
Investidores e analistas acreditavam que uma queda tão brusca na capitalização de mercado e o risco de um abalo sistêmico forçariam a Casa Branca a mudar de postura. Mas, por ora, o governo dos EUA apenas endureceu ainda mais sua retórica.
"A escala e o potencial disruptivo da atual estratégia comercial podem ser um ponto de virada rumo à recessão, tanto nos EUA quanto na economia global", alertou Bruce Kasman, economista-chefe do JPMorgan.
Previsão do JPMorgan: Fed Cortará Juros em Todas as Reuniões
Kasman prevê que o Fed será obrigado a agir: "Ainda esperamos o primeiro corte em junho. Mas, com os novos riscos, vemos possibilidade de flexibilização em todas as reuniões do FOMC até janeiro do próximo ano." Até lá, segundo ele, o teto da taxa básica de juros poderá cair para 3%.
Mercados Atordoados: Queda Prossegue em Meio ao Pânico
Os futuros de ações voltaram a cair, ampliando as perdas que tomaram os mercados globais na semana passada. Os contratos do S&P 500 recuaram 3,5%, enquanto o Nasdaq caiu ainda mais, com baixa de 4,4%. Somando os prejuízos recentes, estima-se que cerca de US$ 6 trilhões em valor de mercado já tenham evaporado.
Europa Acompanha: Telas Vermelhas por Todo Lado
A volatilidade também atingiu os mercados europeus. Os futuros do EUROSTOXX 50 caíram 4,4%, o índice britânico FTSE recuou 2,1% e o DAX alemão perdeu 4,2%. Todos esses sinais apontam para a mesma direção: os investidores não enxergam horizonte na turbulência atual e estão abandonando os ativos de risco em massa.
Europa não fica atrás: Telas vermelhas por todos os lados
A volatilidade também tomou conta dos mercados europeus. Os futuros do EUROSTOXX 50 caíram 4,4%, o índice FTSE do Reino Unido recuou 2,1% e o DAX da Alemanha perdeu 4,2%. Todos esses indicadores apontam para uma única direção: os investidores não enxergam horizonte diante da turbulência atual e estão saindo em massa dos ativos de risco.
Ásia: Maior Queda Diária Desde a Crise de 2008
Os mercados acionários asiáticos estão em verdadeiro caos. O índice Nikkei do Japão despencou 6,6%, atingindo níveis não vistos desde o final de 2023. O índice sul-coreano perdeu 5%, enquanto o MSCI Ásia-Pacífico caiu 7,8%, marcando sua maior queda diária desde a crise financeira global de 2008.
China, Taiwan e Índia Sob Forte Pressão Vendedora
As maiores empresas de capital aberto da China também cederam à pressão. O índice CSI300 caiu 6,3%, enquanto o mercado aguardava para ver se Pequim adotaria medidas emergenciais de suporte. Taiwan, que retornou às negociações após dois dias de feriado, registrou um tombo de quase 10%. A situação foi tão grave que os reguladores precisaram impor restrições às vendas a descoberto.
Na Índia, o índice Nifty 50 também foi afetado, com uma queda de 4%, confirmando que nenhum mercado da região escapou da pressão.
Preços do Petróleo Voltam ao Vermelho com Queda na Demanda Global
Em meio ao aumento dos temores sobre a economia global, o mercado de commodities também foi atingido. O petróleo Brent caiu US$ 1,35, sendo negociado a US$ 64,23 por barril. Já o WTI americano perdeu US$ 1,39 e fechou a US$ 60,60. Os investidores estão atentos: a demanda pode cair drasticamente se a atividade econômica continuar enfraquecendo.